quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A Família







Familiares  Problemas

Emmanuel

         BROOKLYN. MUSEUM.ORG. As bodas de Caná. James Tissot.         






Familiares  Problemas
Emmanuel



Desposaste alguém que não mais te parece a criatura ideal que conheceste. A convivência te arrancou aos olhos as cores diferentes com que o noivado te resguardava o futuro que hoje se fez presente.


Em torno, provações, encargos renascentes, familiares que te pedem apoio, obstáculos por vencer. E sofres.


Entretanto, recorda que antes da união falavas de amor e te mostravas na firme disposição em que assumiste os deveres que te assinalam agora os dias, e não recues da frente de trabalho a que o mundo te conduziu.


Se a criatura que te compartilha transitoriamente o destino não é aquela que imaginaste e sim alguém que te impõe difícil tarefa a realizar, observa que a união de ambos não se efetuaria sem fins justos e dá de ti quanto possível para que essa mesma criatura venha a ser como desejas.


Diante de filhos ou parentes outros que se valem de títulos domésticos para menosprezar-te ou ferir-te, nem por isso deixes de amá-los. São eles, presentemente na Terra, quais os fizemos em outras épocas, e os defeitos que mostrem não passam de resultados das lesões espirituais causadas por nós mesmos, em tempos outros, quando lhes orientávamos a existência nas trilhas da evolução.


É provável tenhamos dado um passo à frente. Talvez o contato deles agora nos desagradarão pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser. Isso, porém, é motivação para auxílio, não para fuga.


Atentos ao princípio de livre arbítrio que nos rege a vida espiritual, é claro que ninguém te impede de cortar laços, sustar realizações, agravar dívidas ou deslongar compromissos.


O divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os conjugues se confessam à beira da delinquência, conquanto se erija em moratória de débito para resgate em novo nível. E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas circunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso.


Reflete, porém, que a existência na Terra é um estágio educativo ou reeducativo e tão só pelo amor com que amamos, mas não pelo amor com que esperamos ser amados, ser-nos-á possível trabalhar para redimir e, por vezes, saber perder para realmente vencer.









Do livro "Na Era do Espírito", ditado por espíritos diversos. Psicografado por Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires.




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Familiares Problemas em Família

Heliana  Staut





A juventude com o relacionamento amoroso só reserva surpresas quanto ao futuro, no que diz respeito as pessoas mostrarem o que são no convívio diário sob mesmo teto. Acena Emmanuel para o fato de que se durante o período do relacionamento amoroso até o casamento era tudo só flor de suspiros e ideais, e agora, depois de um tempo passado em que o casamento já existe, decepções vêm ocupando o lugar das aspirações a uma felicidade perfeita, é porque os envolvidos tudo sabiam antes de reencarnar, cujo casamento já havia se concretizado no plano espiritual, ambos se reencontraram no plano físico para os reajustes morais, e ao mesmo tempo para a colaboração mútua no processo evolutivo de ambos. Encontro este que vindo a se realizar logo em seguida também no plano físico com a reencarnação, tudo esqueceram com o véu encarnatorio, restando a ambos recorrer à reflexão, ao bom senso, e à intuição.


º º º


Agora na carne os envolvidos neste relacionamento já não podendo lembrar das decepções de uma vida passada cheia de equívocos, nem podendo lembrar tudo a que se comprometeram para o reajuste na vida atual, podem os conjugues pelo menos considerar que a vida a dois tem a grande utilidade no campo moral de um ajudar o outro no crescimento moral, ao invés de irem deixando os defeitos e ações equivocadas evoluírem, tornando-se de ervas a árvores daninhas cada vez maiores e difíceis de serem podadas. É no relacionamento presente por meio da união conjugal que os "encargos renascem", encargos das responsabilidades antes interrompidas por meio de alguma forma de equívocos de outrora. É necessário que não se abandone o barco do amor dentro do seio familiar, pois o amor na forma de Amor é o caminho pelo qual a perseverança nasce e procura sempre se manter viva, e se fortalecendo para vencer por meio da luta diária que se fragiliza pelos golpes da adversidade do membro familiar difícil: a esposa, o marido. E ainda dos filhos, dos cunhados, da sogra, do sogro, do avô, da avó, dos tios, dos sobrinhos, enfim, seja quem for da família, dos que forem a dificuldade no seio familiar. Assim, a cor de paz, equilíbrio e relativa felicidade que se apresentam desbotadas é a cor com relação a qual se deve procurar perseverantemente lutar para ser mudada por uma cor viva e alegre.


º º º

Não importa quais sejam as provações difíceis no seio familiar, que se tornam cada vez maiores ao longo dos anos, pois que com cada um dos membros familiares há o compromisso e a prova de colaborar para o despertar dos equivocados, havendo assim o crescimento mútuo de todos ao longo da jornada encarnatória coletiva de cada membro. Pois cada um dos membros pode ter dado no passado o péssimo contributo para a queda de outros do grupo familiar dos quais agora reclamam por uma conduta familiar justa e humana hoje. Por isso, quando decidimos "cortar laços, sustar realizações, agravar dívidas ou deslongar compromissos", estamos no pior caminho, fazendo a pior escolha, porque estamos adiando um compromisso que foi enlaçado ainda no plano espiritual durante o planejamento encarnatorio, quando aceitamos conscientes a prova da dura dificuldade, a prova de corrigirmos nossos próprios equívocos do passado e do presente durante a difícil luta de corrigirmos os equívocos atuais dos nossos amados membros familiares. Assim estamos todos nos corrigindo na verdade, porque nenhum de nós está de fora desse processo de reajustes e evolução moral.


º º º

Para que o alimento aos defeitos e conflitos dentro de um relacionamento conjugal não se perpetue é necessário combater esse alimento nocivo. Os defeitos e conflitos vão ficando cada vez piores com o alimento, o gatilho, que vai endossando essa situação, e assim a solução da separação conjugal acaba sendo a melhor solução, conforme apregoa Emmanuel, evitando-se assim que uma tragédia aconteça! Então somente num amanhã de outra existência encarnatória, quando os dois conjugues já estiverem mais evoluídos, estarão então, também, mais preparados que na vida atual para uma nova convivência juntos, para que possam nessa nova jornada futura estarem produzindo a felicidade um ao outro, e assim quitando débitos de um passado secular! Esta mesma situação se aplica com relação a qualquer outro membro da família, pois que conflitos dessa natureza assim tão fatal, ou em menor grau, tão sofrida, não é menos comum de ocorrer.


"O divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os conjugues se confessam à beira da delinquência, conquanto se erija em moratória de débito para resgate em novo nível. E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas circunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso."

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Desde que as adversidades atuais não se avolumam a ponto de resultar em tragédias irremediáveis e criminosas temos sempre que preferir escolher continuar na prova difícil, lutando, ao invés de abandoná-la, ao invés de nos posicionarmos apenas como testemunha presencial e de convivência, e ainda até nos posicionando como vítimas, sempre reclamando e brigando com aquele ou aqueles que não suportamos da família. A opção por continuarmos na luta ao invés de abandoná-la conferirá alguma forma de vitória sobre as dificuldades em família, e sobre nós mesmos.




Heliana  Staut


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