sábado, 9 de setembro de 2017

A Família





Vínculos  Afetivos

Dr. Bezerra de Menezes


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Vínculos  Afetivos
Dr. Bezerra de Menezes





Filhos, através dos vossos vínculos afetivos é que tendes, no mundo, a oportunidade de vos aproximar dos vossos desafetos do passado, que renascem no corpo, em obediência aos compromissos assumidos convosco.

Os elos da consanguinidade vos possibilitam experiências em comum, nas quais vos tornais em instrumentos de aprendizado mútuo.

A convivência no corpo vos enseja o desenvolvimento da paciência e do perdão, da compreensão e da renúncia, virtudes que, paulatinamente, vos ensinam o amor incondicional por todas as criaturas.

Daí a necessidade de se renascer sobre a Terra sucessivas vezes, estabelecendo vínculos cada vez mais estreitos com os semelhantes; se o homem se destituísse dos laços afetivos, o sentimento de indiferença é que haveria de norteá-lo na Vida, impedindo-lhe o crescimento. . .

A cartilha da dor encerra para vós outros infinitas lições, advindas do vosso relacionamento com aqueles que amais de maneira extremada e que ainda não vos correspondem ao afeto.

O filho-problema, o cônjuge intolerante e o amigo infiel fazem parte do farto material pedagógico com que a Lei sempre vos instruiu, no que mais tendes necessidade de saber, em termos de felicidade real.

Todas as experiências que os espíritos vivenciam em contato uns com os outros, principalmente quando decidem tomar o caminho da reencarnação, objetivam pulverizar-lhes as ilusões que se alicerçam nos valores mutáveis da experiência física.

Nada, do ponto de vista espiritual, vos edifica tanto quanto as decepções, as amarguras, os traumas, as lágrimas que verteis pelo amor não correspondido, as aflições do sentimento de posse. . .

Se não se habitua a renunciar, a ceder de si mesmo, a se sacrificar pelo próximo, a despojar-se de ambições, enfim, a não esperar que a Vida gire à sua volta, o homem sofre - inevitavelmente, sofre.

Filhos, amai sem cogitar de serdes amados. Sobretudo, esforçai-vos por amar aqueles que nunca foram verdadeiramente amados.





Do livro "A Coragem da Fé", ditado pelo Espírito Dr. Bezerra de Menezes. Psicografado pelo médium Carlos A. Baccelli.










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Vigilância  dos  Laços  Afetivos
Heliana  Staut



Como nos tornamos instrumentos de aprendizado mútuo no seio familiar é bastante claro o entendimento do dr. Bezerra de Menezes de que no seio familiar o que acontece, ou pelo menos precisa acontecer, é o crescimento espiritual de todos os membros familiares em que todos aprendem e ensinam mutuamente, e certamente é com os exemplos nobres e com as orientações certas. Como o próprio Dr. Bezerra de Menezes nos diz trata-se de vínculos afetivos debaixo de um mesmo teto possibilitado pela reencarnação: primeiro nasceram os pais, para que este pudessem casar, e para que em seguida nascessem os filhos e os netos. Neste vínculo familiar que se formou estão os desafetos e os afetos de outras vidas, geralmente os desafetos são aqueles membros familiares que entre eles sempre haverá choques de espírito: de entendimento da vida e das relações familiares. Seja como for a família é o berço abençoado por Jesus, uma misericórdia de vida que recebemos de podermos renascer para superarmos as faltas do passado, e evoluirmos em família. A família é o mais sagrado compromisso que temos na Terra.

E se num seio familiar membros familiares são maus exemplos, tanto nas ações quanto nas palavras, é certo que os demais membros sofrem a influência, e assim como o bem tem sua recompensa no futuro, o mal também tem. Então, vigiemos nossa postura perante os nossos de mesmo teto, e estaremos contribuindo não só para o nosso próprio crescimento moral de forma nobre, mas também contribuindo para o crescimento de todos.

A família é a primeira escola da Humanidade no qual muito devemos aprender, e estamos aprendendo com desafetos e afetos nossos de outras vidas renascidos entre nós. No seio familiar, em que espíritos estão entrelaçados por um passado de dor ou de felicidade, estamos com mais facilidade compelidos pelos sentimentos mais nobres do coração, dentre eles o amor familiar (filial, maternal, paternal, do avô, da avó, dos tios), a praticar o que nos chama o Dr. Bezerra, que é o exercício do perdão, da paciência, da compreensão e da renúncia, este e outros exercícios da alma dentro da família. Estes sentimentos nobres devemos compreender com o tempo que devemos ter também por pessoas estranhas à família, por isso que o Dr. Bezerra falou do "amigo infiel", se fortalecermos esse entendimento dentro de nós, ao longo de um tempo que é só nosso de amadurecimento, depois de passado esse tempo estaremos naturalmente vivendo a compaixão em favor de todos, o amor incondicional. Vigiemo-nos, e vigiemos a família.

Nas famílias onde a dor existe, uma dor surgida de um dificultoso relacionamento familiar, constitui-se essa presente experiência em virtude do passado de dor em que as pessoas da família estiveram envolvidas em existências passadas. Nascer neste seio familiar é santificar a própria vida enobrecendo o caráter, e cumprindo a Lei Divina do "recebei o que dá de si". É assim que, como diz Dr. Bezerra, a vida familiar se transforma numa cartilha do Evangelho Divino, mas, quando bem vivido, bem suportado, nobremente, e essa dor só é possível porque há esse amor, e essa dor e esse amor enobrece os envolvidos.

Dr. Bezerra fala das decepções (porque as decepções são sofrimentos muito doídos) como sendo o caminho da edificação de valores verdadeiramente nobres da alma, contribuindo fortemente para que se apaguem no íntimo dos membros familiares os equívocos que já trazem das últimas existências corpóreas, e que reascendem nos relacionamentos familiares, e fora do lar, diante das situações as quais se fazem oportunidades para isso, então vêm as decepções para corrigir essas ilusões da alma. Diante dessas duras provas realmente só se aproveita de modo adequado, como diz o Dr. Bezerra, pelo caminho da renúncia de si mesmo, renunciar o que for necessário para garantir o crescimento de si mesmo e de todos da família. Essa renuncia é a movimentação do amor. Mas, ao contrário, os membros familiares que insistem em manter suas falhas, por não vê-las como falha moral, e sim, verem-se como estando certos, estarão escolhendo não valorizar o vínculo afetivo para se tornarem pessoas melhores, e continuarão sendo os membros familiares que causam aborrecimentos no seio familiar, desgostando a todos, isso tudo é acreditar que sua forma de ser é muito boa, é o impor-se como fruto da ausência de procurar se auto conhecer, de realizar a reforma íntima, de renunciar a si mesmo também, tanto quanto nós devemos também realizar as nossa renúncia. Com relação a estes membros familiares difíceis não desistamos de lutar por eles, por mais que eles nos enfraqueçam na luta, chegando a nos convencer do seguinte argumento "A pessoa não vai mudar nunca, e a gente não muda ninguém, é só a própria pessoa que se muda.", nós estaremos negando o Evangelho e o fortalecimento dos Espíritos Superiores a nós em sermos perseverantes nas lutas da vida. 



" Se não se habitua a renunciar, a ceder de si mesmo, a se sacrificar pelo próximo, a despojar-se de ambições, enfim, a não esperar que a Vida gire à sua volta, o homem sofre - inevitavelmente, sofre. "
Dr. Bezerra de Menezes



Existem dois tipos de sofrimento!

O sofrimento nobre daquele que está humildemente aprendendo pela renúncia.

E o sofrimento rebelde e intransigente daquele que está persistindo em ser sempre a mesma pessoa, mantendo a experiência familiar estagnada, atrasando a evolução de todos.

Escolhamos o caminho que sugere Dr. Bezerra de Menezes.




Heliana  Staut


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Abnegação

substantivo feminino


Ação caracterizada pelo desprendimento e altruísmo, em que a superação das tendências egoísticas da personalidade é conquistada em benefício de uma pessoa, causa ou princípio; dedicação extrema; altruísmo.

Relativo a renúncia de si mesmo, a renúncia da própria vontade e dos próprios gostos, em prol do desejo sentido de se alcançar um nobre objetivo, renúncia estimulada e dirigida pela fé religiosa.

Sacrifício voluntário dos próprios desejos, preferências e inclinações, em prol de uma causa nobre.



Significação abstraída de Dicionário On Line.



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