sábado, 23 de setembro de 2017

A Família







Nossa   Família
Dr. Bezerra de Menezes


                    TRUTH BOOK. Urântia. Carl_Bloch_Jesus e a Criança_525.jpg                    






Nossa   Família
Dr. Bezerra de Menezes



Meus filhos,

Valorizemos a família consanguínea, pois ela é a porta que nos leva ao equilíbrio interior. O familiar difícil é, no mais das vezes, o irmão que nos obriga a ser mais dócil e paciente, que nos faz exercitar o perdão, que nos obriga a pensar mais nos outros do que em nós mesmos.

E não será disso o que carecemos para, definitivamente, vencermos o egoísmo e darmos um passo adiante em nossa evolução espiritual? Nosso amor ainda é uma flor por desabrochar porque geralmente busca apenas os próprios interesses. Por isso a família é a academia espiritual onde iremos realizar os primeiros exercícios de abnegação e renúncia na conquista do verdadeiro amor.






Do livro "Recados do meu Coração", ditado pelo espírito Dr. Bezerra de Menezes. Psicografado pelo médium José Carlos de Lucca.
















Nossa  Família  é  Tudo
Heliana Staut




Valorizemos a família, diz o Dr. Bezerra de Menezes. Sim, valorizemos, porque não importa quantas dificuldades de relacionamento encontremos no seio de nossa família, já que amamos a todos que a compõem, e por causa disso continuam merecendo e precisando de nossa atenção prioritária; não esperemos mostras de amor por nós de nenhum dos entes familiares difíceis como prova de que somos amados, preocupemo-nos somente com o que sai do nosso coração para eles, que é amor e o perdão. Valorizemos cada ente familiar não olhando para seus defeitos com ares de dor íntima, mas associemos a nossa dor íntima o amor o perdão e a ajuda por eles.

A Família difícil, por mais que o seja, é a família que amamos, pertencemos a esse núcleo familiar. Por mais desgostos, e decepções, jamais deixemos que o amor que existe em nosso coração vá se extinguindo pouco a pouco, e jamais deixemos que comportamentos condizentes a um distanciamento espiritual desses nossos entes familiares se desenvolva em nós como a outra sutil erva daninha que destrói o lar. Não deixemos que essas duas ervas daninhas nasçam e se desenvolvam, se arvorem, porque se deixarmos que isso aconteça começaremos a sermos pessoas estranhas a família mesmo pertencendo a ela, de inimigos em nossa vida, bastam os estranhos! Por isso cuidemos para que de pouco a pouco não passemos a ver nossos entes familiares como inimigos e estranhos dentro do lar, e por nossa vez não passemos a nos comportar também como estranhos e inimigos do nosso próprio lar. No nosso lar procuremos seguir as orientações do Dr. Bezerra de Menezes: docilidade, paciência, perdão, humildade, saber ouvir do que falar, pensar mais neles todos do que em nós, em nossa dor interior, pensar na necessidade espiritual dos nossos familiares difíceis, e procuremos colaborar para que ele se melhorem.

Em segundo lugar os de fora da família merecerão nossa atenção; em virtude disso, não busquemos fora de casa compensações para nos fazer esquecer, e mesmo deixar em segundo plano, nossos entes familiares difíceis; e também não substituamos nenhum dos membros familiares por pessoas de fora da família; porque nessas duas condutas se inicia o abandono de nossa família por nós sem que percebamos, iniciamos um distanciamento deles pelo coração ao tomarmos essas duas atitudes pouco a pouco; e com o tempo passaremos a ser indiferentes a eles. Passaremos a nos sentir estranhos dentro da família, e vendo como pessoas estranhas nossos entes familiares, essas sensações estranhas é já árvore má que se desenvolveu um pouco mais, arvorou-se o mal dentro de nós. Ao perceber todo esse mal se desenvolvendo dentro de nós combatamos com urgência enquanto ainda há tempo, enquanto estamos caminhando todos juntos sob as ligações familiares ainda existentes.

Vencermos o egoísmo dentro de nós, alerta o Dr. Bezerra. Pois que segundo ele, somos carentes dessa luta interior, já que não nos damos conta de que somos sempre egoístas quando vemos somente o nosso lado de dor e razões (razões equivocas ou razões de fato), pois mesmo que enxerguemos as justas ou injustas razões de mais alguém da família não podemos agir com egoísmo sobrepondo a nossa razão tão limitada. Olhar somente para a nossa dor é um egoísmo, pois olhar somente para a nossa dor nos impede de ver a forma como podemos colaborar para que o familiar que nos aborrece não mais seja assim, passemos a ver nosso familiar com o profundo sentimento de compaixão e amor, e assim, sem dúvida que, sem deixar de ver as limitações morais desse nosso familiar estamos ao mesmo tempo nos sensibilizando com sentimentos nobres próprios que somos capazes de produzir dentro de nós, estamos assim nos propondo a ajudar essa pessoa que amamos, ao invés de dar-lhe as costas. E já paramos para procurar perceber em nós se estamos sendo também um membro difícil de ser aturado na família?! Posicionando-nos desta forma no seio familiar evoluímos, e estamos proporcionando a evolução do familiar que causa aborrecimento, bem como de todos os outros entes familiares, que, da mesma forma, cada qual, também estão fazendo algo para fazer progredir a relação familiar coletivamente. Conquistar a ditosa paz e a vivência do amor no seio familiar não é de um dia para o outro, não é de um mês para o outro, talvez requeira até mesmo anos, é portanto uma construção lenta que nos exige a paciência, que nos exige saber observar o lento progresso que a família toda necessita alcançar.

Nosso amor é uma flor a desabrochar, diz Dr. Bezerra de Menezes porque estaremos sublimando o amor que já existe em nosso coração pelo ente familiar que aborrece, faremos com que nosso amor cresça e se aprimore, ao invés de deixar que esse amor morra por olharmos apenas o nosso lado. Ao fazermos desabrochar o nosso amor estaremos vendo desabrochar também o nobre e sublimante amor no coração de todos os demais membros familiares. Todos os membros familiares estarão se sublimando na relação afetiva familiar.

Nos chama então, o Dr. Bezerra de Menezes, para a realização da abnegação, da renúncia. Reflitamos bastante sobre esse chamado, que é um chamado ao nosso coração, à nossa consciência, procuremos perceber em nossa realidade o caminho da abnegação e da renúncia. E procuremos enxergar em nós o egoísmo para que, sabendo identificá-lo saberemos também perceber isso em nós sempre que iniciarmos atitudes que apresentem essa tendência, para que possamos nos corrigir de imediato diante daquele nosso familiar que causa aborrecimento, e assim evitaremos novos e repetidos conflitos familiares, dando lugar ao silêncio, e a um sentimento e a um olhar de compaixão, e a uma atitude com o equilíbrio e solução, uma solução que não se conseguirá instantaneamente, mas sim ao longo de um tempo que não se sabe quanto. Nunca desistamos de nossa família, desistir de nossa família é desistir de nós mesmos, e é fracassar em nossa existência presente, desperdiçando a reencarnação coletiva familiar tão custosamente conseguida.





Heliana  Staut


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Abnegação

substantivo feminino


Ação caracterizada pelo desprendimento e altruísmo, em que a superação das tendências egoísticas da personalidade é conquistada em benefício de uma pessoa, causa ou princípio; dedicação extrema; altruísmo.

Relativo a renúncia de si mesmo, a renúncia da própria vontade e dos próprios gostos, em prol do desejo sentido de se alcançar um nobre objetivo, renúncia estimulada e dirigida pela fé religiosa.

Sacrifício voluntário dos próprios desejos, preferências e inclinações, em prol de uma causa nobre.



Significação abstraída de Dicionário On Line.



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