quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O Evangelho Segundo o Espiritismo




Introdução (Parte I - 1ªp.)







                              BY BLOG O EVANGELHO SEGUNDO OS ESPÍRITOS SUPERIORES                              






 

PARTE I - 1ª parte


I- Objetivos desta obra.°


>1ª parte - 1º parágrafo (as cinco partes do Novo Testamento);°

>2ª parte - 2º ao 5º parágrafos (moral evangélica);

>3ª parte - 6º ao 8º parágrafos (Espiritismo - "chave" de entendimento do Novo Testamento).



II- Autoridade da Doutrina Espírita. Controle universal do ensino dos Espíritos.

III- Notícias históricas. 
IV- Sócrates e Platão, precursores da ideia cristã e do Espiritismo.


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° I - Tópico abordado na presente publicação.



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 I - OBJETIVO DESTA OBRA (1ª parte - as cinco partes do Novo Testamento)





Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral.(A) As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável.(B) Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado sua própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo.(C) Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. Essa parte é a que será objeto exclusivo desta obra.(D)






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A) "Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral.". Com grande maestria: perfeição e exatidão, científica, analítica e histórica, Allan Kardec identificou nos quatro primeiros livros do Novo Testamento, que são os livros dos apóstolos do Nosso Mestre Jesus, Mateus, Marcos, Lucas e João, cinco aspectos distintos e importantes da Sua vida, sendo que apenas uma delas permanece até hoje "inatacável", e inalterável, portanto, por ser o "ensino moral", e permanecerá sempre, pois são as Leis Eternas, são as Leis Divinas apresentadas ao Homem.

Os demais aspectos da vida do Mestre Jesus podiam ser facilmente deturpados por muitos. "Os atos comuns da vida do Cristo", como se sabe, diz respeito ao aspecto de sua vida que são comuns a vida de todos de sua época. Viveu conforme a vida material assim o exigisse: viveu junto ao povo, aprendeu uma profissão, conviveu com os pais, frequentou a sinagoga desde criança, ... "Os milagres", que são as curas, a multiplicação dos pães e peixes, a transformação da água em vinho, a expulsão de espíritos obsessores, andou sobre a água, ... "As predições", que eram alertas morais seguros, e também previsões do futuro.

E "As palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas". Ou seja, líderes religiosos de todos os tempos adequaram algumas palavras do Cristo aos interesses religiosos que lhes eram próprios, determinando o contexto de vida de seus fiéis conforme melhor lhes agradassem, assim como hoje também ainda acontece. Esse comportamento por si só significa uma estreiteza de entendimento (pois diz respeito exatamente ao limite intelectual e moral a cada tempo da História), e consequentemente uma distância bastante significativa entre eles próprios, os humanos dominantes no campo da Religião de um lado, e o objetivo divino do Mestre Jesus quanto ao Entendimento Superior sobre a vida e o motivo Verdadeiro pelo qual estamos aqui no plano físico, vivendo na Terra, do outro lado, que é o verdadeiro entendimento. A criação de dogmas surgiu, portanto, com o objetivo de controlar a população em cada período histórico desde o advento da Igreja Católica até os dias de hoje, e isso prova que esses dominantes religiosos de todos os tempos não compreenderam Jesus, se O tivessem compreendido não teriam criado tantas religiões, bastava seguir os cristão primitivos mesmo, pois neles é que estava contido o verdadeiro entendimento dos ensinamentos de Jesus, eles sim O entenderam.

Por último "o ensino moral", que nunca foi colocado abaixo por nenhum de seus opositores de todos os tempos, porque nunca encontraram um argumento a altura para derrubar esse ensino.

Todos esses cinco aspectos identificados por Allan Kardec nos quatro primeiros livros do Novo Testamento convida-nos a grandes e extensos aprofundamentos de ordem histórica, antropológica, religiosa, ..., rendendo com isso o estender de estudos sobre esses cinco aspectos.


B) "As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável.". Os quatro primeiros aspectos da realidade da vida de Jesus Nosso Mestre permitem controvérsias interpretativas de abordagem histórica e religiosa, porque cada um, e cada religião, e cada seita, "deturpará" intencionalmente, ou ao contrário, procurará se aproximar com o máximo de exatidão, da verdade sobre a Sua vida, e mesmo no caso da busca pela exatidão, por respeito e amor a pessoa do Cristo, ainda assim muito erros interpretativos já ocorreram, e ainda ocorrem. E tudo isso conforme as interpretações e os interesses pequenos ou grandiosos, sempre de ordem moral, dessas religiões, pessoas e seitas de boa vontade; as de má vontade então, nem se fale. 

Dentro desses dois extremos morais dos que interpretam a vida de Jesus ao seu modismo erros interpretativos são fatos reais, e disso resultam livros e filmes enaltecedores da personalidade e vida do Mestre Jesus, como também livros e filmes estarrecedores e verdadeiramente escandalosos que levam seus leitores e telespectadores a desacreditarem totalmente numa força Superior a tudo e a todos, e portanto, a todo o mal ainda reinante em nossa realidade planetária, esse extremo negativo sobre a pessoa do Cristo também parte de mais um segmento, o de alguns dos teóricos da vida do Cristo, matam assim o Cristo na consciência das pessoas. Portanto o extremo negativo sobre o Mestre Jesus é muito grave e perigoso, sabendo nós que a Sua vinda, bem como a chegada do Consolador Prometido anunciado por Ele, um consolador que viria a acalorar os corações humanos séculos depois (mais de dois mil anos) de Sua partida do mundo físico, era exatamente para evitar todo esse mal que está acontecendo até hoje, ou ao menos minimizar esse mal, já que o Cristo já conhecia toda a história do mundo terrestre desde seu início, motivo pelo qual ele ditou o "Apocalipse" ao apóstolo João**. Se não fosse esse extremo negativo menos pessoas perdidas no caminho, que acham que estão no caminho certo, existiram como realidade, pois essas mesmas pessoas perdidas no caminho hoje estariam encontradas em um caminho seguro de vida.

O último aspecto da vida do Mestre é inatacável porque é Divino, e o que é divino é perfeito. Inalcançável por qualquer tipo de ataque, pois, se religiões e seitas no passado, assim como hoje, e diga-se ainda os tais certos teóricos, atropelam essas Máximas celestes, arrastando muitos ao engano, ao mesmo tempo essas Máximas continuam existindo, e só quem as vê as percebe, são os que já alcançaram um nível de entendimento e visão além do dogmaticamente transmitido a cada dia dentro dessas realidades formatadas. Essas Máximas continuarão sempre presentes e atuais, e somente o tempo é que fará essas pessoas enxergá-las, mas não o tempo do agora apenas, e sim o tempo eterno, pois quem não enxerga na vida presente enxergará na vida futura, ou seja, em uma próxima reencarnação.


C) "Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado sua própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo.". Felizmente, apesar de diferentes formas de professar a crença no Cristo, que são as religiões e algumas seitas, ambos os tipos de seguimento se ergueram tendo como base os princípios morais ensinados por Ele, e daí pode-se identificá-las por seguimentos religiosos cristãos, pois, como diz Kardec as Máximas celestes sendo perfeitas e eternas acabam por curvar até mesmo os incrédulos. Ou seja, não há como negar essas Máximas. Portanto o "ensino moral" do Mestre arrebanha suas ovelhas nas diferentes religiões cristãs. 

Curioso, conforme nos deixa claro Kardec, é que apesar das religiões e seitas cristãs ensinarem aos seus crentes o ensinamento moral de Jesus nem todas confrontam esse ensinamento com a própria realidade religiosa dentro e fora de seus locais de culto religioso, se o fizessem se deparariam com a necessária responsabilidade de verdadeira transformação da realidade religiosa que praticam, porque essa Verdade Eterna é a condenação moral dessas religiões e seitas, podendo significar até a extinção delas, ou a reforma em todos os seus pilares de sustentação, por isso o que ocorre é que fogem dessa Verdade, fogem dessa Responsabilidade. Como diz Allan Kardec essas religiões e seitas se prendem mais ao místico do que a moralidade dos ensinamentos do Mestre Jesus, pois seus seguidores não foram orientados e ensinados a praticar a reforma íntima, mas apenas em repetir práticas de culto religioso. Entretanto há Igrejas, sem dúvida, que, cobram de seus fiéis, em seus dias de culto religioso, a busca por serem pessoas melhores a cada dia, e a seguir a Jesus Nosso Mestre verdadeiramente, e essa é a abertura necessária aos fiéis religiosos e seguidores de Jesus de fato para seguirem firmes na vida (com toda a certeza dentro deles, portanto) tendo Jesus como melhor modelo.

D) "Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. Essa parte é a que será objeto exclusivo desta obra.". E finalmente, chegando-se ao ser individual, conforme aponta Kardec, ao homem, ou seja, a cada pessoa que frequenta a Igreja do seu credo, o que acontece é que os ensinamentos do Mestre Jesus entram em cada coração e mente de forma diferente, conforme o estágio evolutivo moral em que se encontra cada pessoa. Entendendo cada pessoa, cada homem, cada mulher, que os ensinamentos do Cristo se aplicam em todos os setores da vida, procurarão essas pessoas aplicar os ensinamentos divinos sempre, independente da falência, ou não, da moral da Igreja que segue. E assim, os homens e as mulheres que procuram aplicar os ensinamentos divinos em suas realidades individuais e coletivas de vida encontraram-No, e O seguem o mais perfeitamente possível, e com isso já estão construindo e fazendo parte do reino celeste. Se ocorresse a falência concreta (a ruína completa de toda a sua estrutura organizacional, e dogmática) da Igreja desses fiéis verdadeiros ao Mestre Jesus essa Igreja cairia (fechando suas portas), ao mesmo tempo em que esses mesmos verdadeiros fiéis se manteriam de pé firmes junto a Jesus, caminhando na vida com segurança, enquanto que a outra parte dos fiéis, não tão fiéis assim (ou seja, os que não levam tão a sério os ensinamentos de Jesus no dia a dia da vida), cairiam junto com essa Igreja, ficariam totalmente desnorteados, sentindo-se sem chão e sem teto espiritual de proteção divina, ou seja, uma proteção que os carreguem, e que os sustentem em práticas exteriores, e os sustentem em seus atavismos, porque estando acomodados com essa "acomodação", vêem de repente desaparecendo tudo isso, o levantar da queda seria para eles a próxima ação, só aí então encontrariam o Mestre Jesus.

Allan Kardec diz que é com relação ao quinto aspecto da vida do Nosso Mestre Jesus que ele elaborou "O Evangelho Segundo o Espiritismo", ou seja, organizou a interpretação dos ensinamentos do Mestre contidos nos quatro primeiros livros do Novo Testamento da Bíblia à luz dos Espíritos Superiores, pois foram eles que deram a chave para o entendimento das parábolas do Cristo através de mensagens psicografadas, e também deram-lhe orientações durante a elaboração desse maravilhoso livro.

É de importância grandiosa esse livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" em nossas vidas. Se olharmos apenas para ele como uma coleção de textos tal como muito se dá com os livros da Bíblia estaremos dando importância errada a essa obra, assim como tem sido com a Bíblia. "O Evangelho Segundo o Espiritismo" é nos um chamado do Cristo, é de fato o Consolador. Não nos descuidemos do detalhe de que quando ocorreu o advento da Doutrina Espírita até então esta não existia, e sim apenas a Igreja Católica e algumas Religiões Protestantes (como por exemplo a de Matinho Lutero, a de João Calvino, e a de Joseph Smith), com isso à partir do momento em que passou a existir a Doutrina Espírita seus seguidores estão vivendo a mesma situação que seguidores das outras religiões, ou seja, a necessidade de se vigiarem quanto ao modo de vida que estão vivendo, se estão vivendo o máximo possível com um esforço diário para a aplicação dos ensinamentos de Jesus, se estão caminhando com Ele, se Ele está sendo de fato o modelo de vida todos os dias, ou se Ele está sendo visto como sendo difícil de ser imitado. Em um aspecto em especial a Doutrina Espírita se difere das demais religiões e seitas, é que como é a Terceira Revelação, o Espírito Consolador, o Consolador Prometido por Jesus, como é a voz dos Espíritos Superiores, nunca será derrubada, porque não está distante dos ensinamentos do Mestre Jesus, e sim, é o próprio ensinamento Dele, nesse caso então somente os fiéis espíritas que não levam muito a sério os ensinamentos do Mestre Jesus é que podem cair. Temos que nos vigiar portanto, nós espíritas também, além dos fiéis de todas as religiões, o chamado é igual para todos desse orbe planetário!

"O Evangelho Segundo o Espiritismo" é nos essa proposta de encontrarmos Jesus de forma verdadeira, é nos um chamado de Jesus, fazendo-nos perceber a responsabilidade da qual somos portadores, porque mesmo que não existisse a Doutrina Espírita é certo que as referências ao Homem anteriores a ela (Religiões e a própria Bíblia) já existiam para chamar as pessoas a essa responsabilidade. "O Evangelho Segundo o Espiritismo" é portanto mais do que um livro.




Heliana Staut







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Publicação sujeita a atualizações !!!




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... ATÉ  O  FIM  DOS  TEMPOS!





Tudo na Sua vida é uma aparente contradição que se enriquece de legitimidade em cada passo, após acurada reflexão.

Negando o mundo, Ele é o Senhor do mundo.

Falando sobre a vida, doa a Sua em legado de inexcedível amor.

Desde antes do nosso tempo, permanecerá até o fim dos tempos!...

Começando no anonimato, prossegue desconhecido, quanto mais é comentado.

Filho de Deus por excelência, conclama todos os homens a desvelarem o seu deus oculto e alcançarem o Supremo.

Seus silêncios são mais altissonantes do que todas as Suas palavras.

Os Seus não-feitos, têm um significado psico-sociológico mais poderoso do que todos os Seus atos.

Vivendo com todos, mas não Se permitindo pertencer a ninguém, senão ao Seu Pai em cujo Nome viera à Terra.

A Sua saga é o amor em plenitude; no entanto, escolhe pessoas simples, corações singelos, mentes não desenvolvidas culturalmente para estabelecer as bases da vida eterna.

Ama as criancinhas, defende as mulheres e socorre enfermos, pobres, desvalidos, abandonados, infelizes, num período em que a bajulação, a submissão e a indignidade predominam nas consciências e nos anelos dos povos.

Enquanto os multiplicadores de opinião de todos os tempos usam a tribuna, a pluma, o altar, a força e a glória terrestre para apresentar os seus planos. ele sobe a um monte defronte de um pequeno mar e canta o maior poema que jamais se ouviu, alterando por definitivo o significado dos valores humanos através das inesquecíveis bem-aventuranças.

Junto ao poviléu e entre os malcheirosos Ele esplende de beleza sem os humilhar, destacando-se pela grandeza moral, sem os ferir, arrebanhando-os sem se impor.

Jesus é único!

Incomparável, ninguém se lhe assemelha em candura, em sabedoria, em majestade, em renúncia...

O Seu é o hino majestoso de encorajamento para os anseios do coração e as aspirações do pensamento.

Todos os fundadores de religião estabelecem regras, impõem cultos, exacerbam o fanatismo, convocam à submissão.

Não Ele.

Não fundou qualquer doutrina, nada exigiu, aparecendo como se fosse uma brisa perfumada em manhã de Sol, amenizando o calor e esparzindo harmonia. Só apresentou uma recomendação: o amor a Deus, ao próximo e a si mesmo...

Alterou porém, os conteúdos da sociologia, da metafísica, da ética, da filosofia, tornando a Sua uma Doutrina total, que explica os segredos da vida através de um autoconhecimento incomum e de uma revelação invulgar sobre todos os fenômenos existenciais.

Em quatro pequeninos livros, que lhe narram a existência, permanece a maior história jamais escrita na Humanidade, a mais concisa proposta de transformação humana, a mais simples estratégia de revolução para mudar as estruturas da Terra.

Cada versículo oferece visível e oculta uma mensagem que pode ser penetrada, porém, de forma variada, de acordo com a necessidade de cada um que a consulta e nela descobre a resposta.

São tesouros inesgotáveis de sabedoria, de ciência, de amor, que os tempos não consumiram.

Possuem interpolações, adulterações, mutilações que sofreram através dos dois milênios que se evolaram na ampulheta dos tempos e, não obstante, continuam vivos, ricos de luzes, atendendo a sede e a fome de verdade.

É paradoxal observar-se que, embora tenham sofrido a interferência de paixões, de interesses políticos e religiosos, permaneçam enriquecedores e nobres, norteando milhões de destinos e albergando outras tantas vidas.

Seus ensinos agigantam-se como verdadeiros tratados a respeito da renúncia, da abnegação, da caridade, da não-violência, da dignificação humana, da iluminação de consciência, da moral e do pensamento, ampliando espaços na cultura e na conduta de todos aqueles que se permitem consultá-los.

Podem ser considerados pérolas que adornam a cultura humana carente de amor e de respeito pela vida, emoldurando o campo das possibilidades a descortinar e conquistar pelo esforço de cada qual.

Ao alcance de quem os deseje, permanecem silenciosos ou cantantes através dos séculos em marcha inexorável para o infinito.

Tentar escrever sobre Jesus e Sua Doutrina é ousadia que desperta a coragem e o valor de todos quantos desejam mantê-lo vivo nas páginas da História.

A Sua é a vida mais comentada de todas as vidas.

A história mais narrada entre todas as histórias.

... E, no entanto, muito simples, discreta e incomum.

Desde a data de Seu nascimento que as controvérsias se apresentam.

Teria ocorrido, conforme escreveu o monge cita, Dinis, o Pequeno, também chamado Dyonisius Exiguus que, no século VI, em Roma, tomando por base o texto de S. Lucas-No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréa e Traconides, e Lysânias, tetrarca de Abilene, sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zebedeu, no deserto (III - 1 e 2) - descobriu a forma para definir o ano 754 da Era da fundação lendária de Roma, como a Sua data de Natal?!

Ou ocorreu conforme as análises mais recentes em torno do recenseamento, que se teria dado antes em 748?!

Ou ainda, tendo-se em conta que, se Ele veio "até João, em janeiro de 28, com a idade aproximada de trinta anos", não teria nascido anteriormente, dois ou três anos precedentes ao período estabelecido para início da nossa Era?!

Ou ainda, possivelmente no ano 6 anterior ao marco inicial aceito, conforme os apontamentos a respeito da morte de Herodes, que teria ocorrido em 4, antecipando o registro considerado como pilar do novo Milênio, tendo em vista a informação de Flávio Josefo, o historiador do povo hebreu, e as anotações da astronomia que, tomando por fundamento um eclipse lunar, estabeleceu aquele fenômeno como tendo acontecido na noite de 12 de março do referido ano?!

Ou ainda, conforme a narração do encontro de Herodes com os Reis magos em Jerusalém, quando ele já retornara dos banhos de Callorhoé e de Jericó, onde houvera passado os últimos tempos de sua existência, constataremos que há uma defasagem de 5 anos...

O quase certo, definitivo e aceito modernamente, é que o Seu nascimento deu-se no ano 6 antes da nossa Era.

Será porém isso importante, desde que Ele nasceu, viveu e morreu por amor?

De todas essas aparentes controvérsias surge a vida singular e grandiosa de Jesus, que arrebata vidas e continua conduzindo-as ao aprisco de Deus.



*


Não nos atrevemos a uma apresentação histórica da arrebatadora Vida de Jesus, tarefa que cientistas e teólogos, sociólogos e filósofos vêm realizando com brilhantismo e êxito.

Mergulhamos apenas em algumas passagens dos Seus feitos, para atualizar o Seu pensamento e incorporá-lo ao nosso dia-a-dia (sic!) em busca de plenitude e de renovação espiritual.

(...)


Livro "Até o Fim dos Tempos", ditado pelo espírito Amélia Rodrigues. Psicografado por Divaldo Pereira Franco.















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** Sobre o Apocalipse de João Evangelista, ler nos dois primeiros capítulos do livro "Francisco de Assis", ditado pelo espírito Miramez. Psicografado pelo médium João Nunes Maia:
















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